A Tribuna- E-1- Ronaldo Abreu Vaio
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A arte sacra é concebida primeiramente para aproximar o homem de Deus; mas, se fala à alma, também pode agradar ao olhar. Independente da fé de cada um, as obras com motivos religiosos, seja pelo estilo ou pela delicadeza das formas, conferem a quem as vê uma experiência estética muitas vezes única.
As igrejas de Santos encerram obras de beleza ímpar, que muitas vezes passam despercebidas, inclusive da própria História, que não registra a autoria de boa parte delas.
Para elencá-las todas, seriam necessárias muitas e muitas páginas de jornal. Mesmo assim, nos aventuramos a fazer apenas um resumo do que pode ser apreciado, om o intuito de, quem sabe, despertar no leitor a vontade de explorar mais, e ao vivo, essas riquezas.
A igreja dos frades carmelitas e a igreja da Ordem Terceira do Carmo vivem lado a lado e, observadas da rua, ão praticamente identicas.
Comece pela da direita, a dos frades. Nela se destaca a réplica da imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat, em estilo etrusco. "Foi uma doação da família espanhola Troncoso, na primeira metade do século 20", explica a professora Marlene Mazzei.
A imagem é negra- uma caracterísitca etrusca, segundo Marlene- e traz na mão direita uma esfera, que representa a perfeição na simbologia bíblica. No colo da santa, o menino Jesus segura uma romã- " o símbolo do amor".
Repare, nas paredes laterais do altar, as pinturas que retratam os profetas Elias e Elizeu, frei Nuno Alvares Pereira e santo Alberto da Sicília. São obras de Benedicto Calixto.
"Ele pertencia à Irmandade dos Passos, sediada aqui na primeira metade do século 20", diz a professora. "As obras foram pintadas entre 1923 e 1925".
A igreja da esquerda é a Ordem Terceira, e nela se destacam as imagens de Cristo representando os passos da paixão, desde a agonia , no Monte das Oliveiras, até a primeira queda, rumo ao calvário. É tocante a expressão de dor nos semblantes das imagens, que ficam em retábulos, na lateral da igreja. (...)
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A arte sacra é concebida primeiramente para aproximar o homem de Deus; mas, se fala à alma, também pode agradar ao olhar. Independente da fé de cada um, as obras com motivos religiosos, seja pelo estilo ou pela delicadeza das formas, conferem a quem as vê uma experiência estética muitas vezes única.
As igrejas de Santos encerram obras de beleza ímpar, que muitas vezes passam despercebidas, inclusive da própria História, que não registra a autoria de boa parte delas.
Para elencá-las todas, seriam necessárias muitas e muitas páginas de jornal. Mesmo assim, nos aventuramos a fazer apenas um resumo do que pode ser apreciado, om o intuito de, quem sabe, despertar no leitor a vontade de explorar mais, e ao vivo, essas riquezas.
A igreja dos frades carmelitas e a igreja da Ordem Terceira do Carmo vivem lado a lado e, observadas da rua, ão praticamente identicas.
Comece pela da direita, a dos frades. Nela se destaca a réplica da imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat, em estilo etrusco. "Foi uma doação da família espanhola Troncoso, na primeira metade do século 20", explica a professora Marlene Mazzei.
A imagem é negra- uma caracterísitca etrusca, segundo Marlene- e traz na mão direita uma esfera, que representa a perfeição na simbologia bíblica. No colo da santa, o menino Jesus segura uma romã- " o símbolo do amor".
Repare, nas paredes laterais do altar, as pinturas que retratam os profetas Elias e Elizeu, frei Nuno Alvares Pereira e santo Alberto da Sicília. São obras de Benedicto Calixto.
"Ele pertencia à Irmandade dos Passos, sediada aqui na primeira metade do século 20", diz a professora. "As obras foram pintadas entre 1923 e 1925".
A igreja da esquerda é a Ordem Terceira, e nela se destacam as imagens de Cristo representando os passos da paixão, desde a agonia , no Monte das Oliveiras, até a primeira queda, rumo ao calvário. É tocante a expressão de dor nos semblantes das imagens, que ficam em retábulos, na lateral da igreja. (...)
