segunda-feira, 24 de julho de 2017

A SANTA VIRGEM E SEUS ESCRAVOS DE AMOR



22/07/2017 – Capitulo VI  – A Santa Virgem e Seus Escravos de Amor – Itens 201 à 212.

Ø  Deveres, sustentação, condução, proteção e envolvimento.

Para nós católicos em nossas mães temos a relação com a santidade e por isso chamamos a Igreja de Mãe, título oficialmente dado a Virgem Maria durante o concilio Vaticano II.

O texto de São Luís Grignion, descreve Jacó tendo recebido a bênção do Céu, e Esaú a da Terra, conforme consta  nas Sagradas Escrituras.

Jacó  representa os predestinados de  Nossa Senhora, por ter sido obediente, e  Ezaú
os réprobos por ter vendido a primogenitura por um prato de lentilhas, como nós por  futilidades esquecemos as  promessas do batismo.

Neste sentido, temos para com Nossa Senhora deveres de filhos, devendo ser obedientes em tudo, como nos ensina “Fazei tudo o que Ele vos disser.”

A verdadeira inteligência de Deus aplicada aquela, que viveu para o voto, Maria que nos ama além das nossas misérias.

Permanecemos na zona de conforto, por termos a tendência de querer tudo para nós, puxarmos a sardinha para o nosso lado, precisamos aprender a nos doar,   ser leves,  esvaziando-nos dos excessos e pecados , nos abrirmos ao amor de Maria  que nos ensina a   compreender o sentido e  a importância do outro em nossa vida.

Precisamos ser autocríticos, obtermos responsabilidade, descrição e  silenciar-nos, para conseguirmos as  virtudes essenciais  que  nos afinam no combate  as tendências e ímpetos que caracterizam as nossas maledicências,  e que possam nos impedir as praticas  que nos conduzem a vontade de Jesus.

Sozinhos não é possível, por isso necessitamos deste mecanismo de envolvimento com esta perfeita devoção, no sentido de intimidade  e sustentação que da Mãe recebemos, desta forma devemos assumir a dimensão dos nossos deveres, sendo disciplinados, para que possamos ter um horizonte e sem quaisquer resquícios de orgulho, de modo que sejamos menos pessimistas, distinguindo a  verdade e a  mentira.

À medida que  nos aproximamos de Nossa Senhora, através do compromisso,    vivencia das promessas batismais, do sacramento da confissão ao menos uma vez ao mês,  investigando o nosso  interior e exterior , colocando-nos acessíveis ao sofrimento dos outros, compartilhando os dons que gratuitamente recebemos.

Quando formos capazes de reconhecermos  o nada que somos e  nos entregamos a Nossa Senhora, seremos transformados,  e então, não mais nos colocaremos uns contra os outros,  não mais  passaremos pelos que estão a margem da sociedade sem acolher o seu lamento,  somos todos irmãos e a comunidade  o ato concreto das nossas obras, seremos todos participantes da Mesa Eucarística sob a graça e proteção da virgem Maria.



Magaly Regina e Stella Aparecida Danielli