sexta-feira, 21 de julho de 2017

O tratado - Capítulo V


 18/07/2017 – Capitulo V –  Artigo III  Esta devoção nos consegue os bons ofícios da Santa Virgem  – Itens  144 à 151.

Ø  Compromissos, valores e consciência.


Nesta aula compreendemos as três formas desafiantes de sermos escravos do amor, exigindo de nós uma renuncia profunda ao pecado e uma total adesão a Maria.

É nosso dever mergulharmos em Deus caminhando com Maria, obtendo uma maturidade plena,  sendo reflexivos, através de exercícios diários e  contínuos, a medida que o fazemos, vamos nos aperfeiçoando na compreensão do amor de Cristo, e nos libertando das nossas más condutas,  no enfrentamento das lutas interiores  e de toda fragilidade que há dentro de nós.

Estamos vivenciando tempos em que somos seduzidos por falsas crenças, falsos valores, sem vínculos afetivos, perdendo o contato com os familiares, uma sociedade liquida, precisamos exterminar essas inverdades das nossas vidas, dando lugar a excelência a reflexão redobrada as boas obras, amando a Deus com amor puro e desinteressado.

Ressaltando que a nossa Senhora é quem de fato reveste a Jesus Cristo, sendo o verdadeiro sacrário, está acima de todos os santos, estando abaixo somente da Trindade Santa, desta forma não se separa a Mãe do Filho, não esqueçamos os 4 (quatro) critérios que nos foram expressados, e que devem ser absorvidos e praticados: o  amor próprio, o apego, méritos e virtudes destacados no texto de São Luís.

Quem a aceita e a serve, tudo permite perpassar por  Nossa Senhora, dessa forma todas nossas boas obras serão  purificadas  e apresentadas a Cristo e o próprio Cristo aceita quando nos dispomos a segui-Lo.






Magaly Regina e Stella Aparecida Danielli"



Santos, 20 de Julho de 2017. Capítulo V. Artigo III. “Bons ofícios da Virgem.”
Complemento:

No caminho da devoção, há reprocidade. Segundo o evangelista João a devoção a Santíssima Virgem Maria direciona-nos ao encontro de Jesus Cristo. Este caminhar na fé possibilita à doação filial e à ação divina. Ao chegar à Cruz Divina, somos iluminados pela sabedoria divina. Ao ser santamente venerada, a Santíssima Virgem atende a seus devotos como se fossem Majestade. A exemplo do Evangelho de Lucas, como outrora Isabel glorificou a obra de Jesus Cristo, Maria em sua alma engrandece ao Senhor. O autor nos explica que ao entregar  o fruto de algum trabalho a Jesus Cristo, há de isentar-se de toda vontade própria. São Bernardo complementa ao dizer que há melhor aceitação quando Maria é intermediária neste caminho de Cristo, com suas mãos puras e digníssimas. Na verdade, Maria aprecia profundamente toda obra pura e desinteressada. Seus verdadeiros devotos fazem de sua servidão um estado pleno de atenção ao cumprimento de qualquer tarefa que honre ao Senhor e a Maria, mãe de Cristo. Estes ensinamentos complementam a didática do texto principal dos itens 171 a 182 e nos mostra que em questão de misericórdia, o Senhor por intermédio de Nossa Senhora não mede esforços.

Alexandre Almeida da Costa Lucas